Com a certeza de um esforço sério no rápido controlo da doença provocada por este coronavirus, é importante evidenciar a higiene e os cuidados de saúde que devem ser transversais a todos os seres vivos.
A dependência uns dos outros é cada vez mais notória, arriscando dizer que talvez dependamos mais nós dos outros animais do que eles de nós… Se não os cuidarmos não nos cuidamos!
As condições higiossanitárias muito deficientes em que pessoas e animais vivem em muitos locais do planeta, predispõem ao aparecimento de doenças, nomeadamente aquelas que resultam de quebras na “barreira animal”, passando a zoonoses (doenças que se transmitem dos animais ao homem).
Quando falha o respeito por normas tão básicas como medidas de higiene e desinfeção, para não falar em programas de vacinação e desparasitação, não é difícil prever o aparecimento e disseminação de doenças como esta que surgiu na cidade de Wuhan na China.
Das vezes que visitei aquele país, fiquei impressionada com os mercados, nomeadamente com o tipo de produtos e animais expostos para consumo humano e seus duvidosos acondicionamentos…
Felizmente para ocidente, nomeadamente no nosso país, a exigência é bem diferente. Desde programas de profilaxia animal até redes de fiscalização higiossanitária, todos funcionam de modo a contribuir seguramente para uma única e melhor saúde.
No que toca ao mundo dos animais de companhia, que partilham cada vez mais os nossos lares, impõe-se como prioritária a medicina preventiva de modo a promover a saúde e bem-estar de todos.
O rigoroso cumprimento dos mais atualizados e completos protocolos de vacinação e desparasitação, assim como a seleção do melhor regime alimentar, cuidados de grooming, todos associados ao bom maneio ambiental e adequadas práticas de educação e treino, respeitando o padrão comportamental característico de cada espécie, tornam muito mais seguras e benéficas as cada vez mais estreitas relações intra e interespécie, promovendo a saúde num todo!
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