sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Junior classes | A importância da educação e treino…


Desde cedo devemos promover a educação dos nossos animais de companhia de modo a termos adultos equilibrados e mais felizes.
O período a partir das 8 semanas de idade até às 14 a 16 semanas (dentro da fase ontológica da socialização) está referenciado como  sendo a altura ideal para começarmos a ensinar o nosso cachorro. Urinar no sitio certo, introdução do passeio à trela, habituação a diversos estímulos, diminuição do stress causado pela ausência do tutor e manipulação da mascote para que se habitue às idas ao veterinário, são exemplos de aprendizagens que os nossos animais de companhia devem fazer. Tudo isto deve ser gradualmente aprendido idealmente até aos 4 meses de idade e depois treinado e, se possível, desenvolvidos outros conhecimentos por toda a vida. Existem já Puppy Classes (turmas para cachorros em fase de socialização onde a capacidade de aprendizagem é elevadíssima) que vieram introduzir alguns destes temas. Contudo, nem sempre os tutores conseguem ensinar o seu cachorro nesta fase, porque nem sempre há tempo, ou por simples desconhecimento e consequente perda deste precioso período de aprendizagem. 

De forma a expandir o conhecimento e colmatar a falta de turmas pós Puppy Classes, surgem as Junior Classes. Estas aulas são direcionadas para cachorros a partir das 14 semanas até aos 10 a 12 meses de idade. Aqui o cachorro tem oportunidade de continuar ou até iniciar a sua formação, treinando regras de convivência básicaem grupo. A socialização com animais e pessoas, habituação a outros ambientes, comandos básicos de obediência e estimulação cognitiva são também trabalhados. Para frequentar estas turmas é importante que o cachorro seja minimamente sociável e tenha os planos vacinais e de desparasitação em dia. 
Tenhamos presente que se queremos os nossos animais de companhia a frequentar espaços públicos, não basta criar leis, é forçoso que os/nos eduquemos com regras de boa convivência.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Adotar uma mascote - 7 regras

*Porque estamos em época de cumprir sonhos, vamos lá recordar…

ADOTAR UMA MASCOTE. 7 REGRAS:

1. Nunca adote por impulso. Ter um animal de companhia é uma decisão para a vida. As alegrias e vantagens vão ser muitas, mas a responsabilidade, preocupações, trabalho e despesas vão ser uma constante;

2. Tente perceber qual o tipo de mascote (gato, cão, coelho, …) que melhor se adapta a si e ao seu estilo de vida. Se quer determinado tipo de caráter/temperamento no seu animal de companhia, é melhor optar por uma raça que lhe ofereça um trabalho de seleção nesse sentido (ex.: um Beagle é um cão predominantemente alegre, ativo, muito curioso, inteligente mas também teimoso e que requer um bom adestramento; um Pastor Alemão é sem dúvida um cão vigilante, curioso, inteligente, destemido, entre outras características e que precisa de treino dedicado);

3. Se apenas deseja um animal de companhia pelo genuíno gosto de acarinhar uma vida junto a si, nada melhor do que adotar uma mascote abandonada à sua sorte num qualquer refúgio. Vai exigir de si muito mais abertura à novidade e imprevisibilidade, mas o que é mais frequente é termos a agradável surpresa de privarmos com animais extremamente inteligentes, meigos e por vezes com comportamentos de quase agradecimento, na medida em que manifestam uma tal dedicação ao tutor, que chega a ser comovente. Por norma, são também animais mais resistentes a doenças e não tão exigentes em cuidados para se manterem saudáveis;

4. Se tiver de escolher uma mascote numa ninhada evite os extremos. Não opte pelo mais tímido, nem pelo mais “oferecido” . A probabilidade de termos alterações comportamentais no adulto é maior num animal receoso ou afrontador;

5. Se a escolha passa por criadores, opte pelos que promovem a socialização e não permitem a saída da mascote (cão) antes das 8 semanas (há uma aprendizagem fulcral junto da mãe e irmãos);

6. Por muito que queira, não adote um gato assilvestrado. Estes gatos não estão adaptados a permanecer junto ao Homem, vivendo na Natureza (campo, cidade) em perfeito equilíbrio, desde que não ultrapassem números que coloquem em risco os recursos que necessitam;


7. Não adote animais selvagens e muito menos espécies em risco. Para além de ser ilegal é uma violência contra estes animais.