sexta-feira, 26 de maio de 2017

Combater ansiedade com exercício

Cada vez mais nos surgem problemas comportamentais nos animais de companhia.
Não é que eles tenham começado a existir, mas sim porque há mais consciência de que não é normal “ladrar a toda a hora”, “rosnar e fugir sempre que algo novo aparece”, “atacar tudo o que mexe”, ou simplesmente não haver maneira de tolerar determinada rotina (andar de carro, andar à trela, ficar sossegado sempre que o tutor se ausenta, …).
Estudos evidenciaram que as primeiras experiências de vida e o exercício estão intimamente associados a comportamentos reveladores de ansiedade. Constatou-se que cães medrosos tinham pior socialização e menor qualidade de cuidados maternos no princípio da vida. Verificou-se também, nesses estudos, que a quantidade de exercício diário é o fator ambiental mais importante associado à sensibilidade ao ruído e à ansiedade por separação, ou seja, cães mais sensíveis a barulhos e com ansiedade por separação mais marcada, tinham feito menos atividade física diária.

Para além das terapias mais ajustadas e direcionadas a cada caso, sabemos  que a promoção de exercício ajuda muito no controlo de todas as manifestações de ansiedade. Sugiro ainda, aquando da aquisição de uma mascote, que não a retiremos da mãe antes de completar dois meses de idade. Deste modo terá oportunidade de receber uma aprendizagem,  com a progenitora e irmãos, que é insubstituível e geradora de competências fulcrais para que tenhamos adultos mais equilibrados. Logo que chega ao novo lar devemos promover uma correta socialização (recomendo frequência de Puppy Class).

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mais respeito e educação …

  Quando ouço notícias de maus tratos a pessoas, animais, plantas, meio ambiente, fico triste e indignada!
  Para melhor coabitarmos neste planeta, talvez não fosse má ideia começarmos por respeitar todos os seres vivos à nossa volta iniciando por nós, seres humanos, de modo a privilegiarmos a tolerância pelas diferenças e diferentes opiniões e gostos (desde que não causem dano moral e/ou físico a nenhum outro ser vivo).
  Quem não gosta de ter animais de companhia também deve ser respeitado. 
  Quem tem animais de companhia deve ter presente que para além do direito de os ter, tem também muitas obrigações!
  Sou de opinião que quem não pode acautelar a saúde e bem-estar de um animal, não o deveria ter. 
  Atenção que a saúde e bem-estar não passam só por alimentar, prover abrigo e acautelar doenças! 
  Quem tem por exemplo um cão, tem obrigatoriamente de o educar corretamente se o quiser feliz e integrado na sociedade (passear na via pública, frequentar parques, esplanadas, praias, andar em meios de transporte públicos, …).
  Independentemente de o nosso cão ser mais ou menos meigo deve, pela dele e nossa segurança, andar com trela segura por quem tenha capacidade para tal… Este bom hábito deve ser um gosto para o cão e seu tutor, havendo já boas escolas de treino que ajudam na aquisição desta e de muitas outras competências.  

  Há países onde já é obrigatório os cães frequentarem escolas de treino juntamente com os seus tutores (na minha opinião, os que mais precisam…). Se de facto quem adquire um animal de companhia tiver consciência de todas as suas necessidades e capacidades, melhor e mais responsavelmente o cuidará e menores serão as tristes ocorrências de ataques de e a animais.