terça-feira, 25 de junho de 2019

Novo e oficial boletim sanitário de cães e gatos

Dúvidas?

. Entrou oficialmente em vigor (depois de alguns atrasos) no dia 6/05/2019 e é obrigatoriamente emitido sempre que se inicie um plano vacinal num animal de companhia ainda sem boletim sanitário ou caderneta, ou com boletim antigo  (cadernetas fornecidas pelos laboratórios de vacinas) emitido depois de dia 6/5/2019, ou se esgotem os espaços no boletim ou caderneta antiga da mascote. No entanto a partir de 31/12/2021 todas as antigas cadernetas, ainda existentes, terão de ser obrigatoriamente substituídas.

. Não substitui o passaporte. O novo boletim sanitário, tal como o anterior, só é válido em território nacional.

. É de exclusiva aquisição e utilização do médico veterinário. 
Estes boletins são comprados apenas pelos médicos veterinários à OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) e produzidos em exclusivo pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda. Deixam assim de circular os anteriormente oferecidos pelos laboratórios sobre os quais não havia controlo, indo parar também a usurpadores de funções que se faziam passar por profissionais do setor, pondo em risco a saúde animal.


Fica o tutor/detentor a saber, com toda a confiança, que com este novo boletim a sua mascote está em boas mãos!

terça-feira, 11 de junho de 2019

Alerta! Parasitas estão a aumentar…



O Conselho de Parasitologia em Animais de Companhia dos EUA  (estuda as doenças parasitárias em animais incluindo humanos), refere que as alterações climáticas, em especial o aumento da temperatura global no planeta, estão a levar ao crescimento de doenças parasitárias.

Já vários estudos previam o aumento de doenças parasitárias transmitidas por vetores, como os mosquitos, e indicavam que as carraças ampliassem a sua zona de ação e que até aumentassem a sua prevalência…
O que é certo é que na nossa região de ação (Viseu, Seia e Oliveira de Frades), de há cerca de 4 a 5 anos para cá, temos tido carraças todo o ano (antes chegavam a desaparecer no inverno) e os restantes parasitas (pulgas, piolhos, mosquitos, …) também aumentaram (constatação feita quer pela evidência dos mesmos na mascote, quer pelo aumento das doenças que transmitem, nomeadamente leishmaniose, babesiose, ehrlichiose, …). 

A tornar ainda mais premente uma resposta eficaz, temos o aumento de protagonismo do animal de companhia. O facto do seu vínculo ao Homem estar a crescer, ao ponto de fazerem parte de um grande número de famílias, dando mesmo origem ao conceito de “família multiespécie”, faz com que a aposta na prevenção seja cada vez maior.

Assim, para além de outros cuidados, é muito importante que os nossos animais de companhia cumpram um excelente protocolo de desparasitação. Este deverá ser ajustado ao risco de exposição, suscetibilidade e facilidade cumprimento de cada indivíduo, sendo por vezes necessário recorrer a associação de produtos para melhor proteção.

Felizmente a investigação acompanha estes fenómenos.
Temos assistido, em particular nos últimos anos, ao lançamento regular de novos produtos cada vez mais completos, fáceis de aplicar ou administrar, eficazes, e muito seguros!