O Conselho de Parasitologia em Animais de Companhia dos EUA (estuda as doenças parasitárias em animais incluindo humanos), refere que as alterações climáticas, em especial o aumento da temperatura global no planeta, estão a levar ao crescimento de doenças parasitárias.
Já vários estudos previam o aumento de doenças parasitárias transmitidas por vetores, como os mosquitos, e indicavam que as carraças ampliassem a sua zona de ação e que até aumentassem a sua prevalência…
O que é certo é que na nossa região de ação (Viseu, Seia e Oliveira de Frades), de há cerca de 4 a 5 anos para cá, temos tido carraças todo o ano (antes chegavam a desaparecer no inverno) e os restantes parasitas (pulgas, piolhos, mosquitos, …) também aumentaram (constatação feita quer pela evidência dos mesmos na mascote, quer pelo aumento das doenças que transmitem, nomeadamente leishmaniose, babesiose, ehrlichiose, …).
A tornar ainda mais premente uma resposta eficaz, temos o aumento de protagonismo do animal de companhia. O facto do seu vínculo ao Homem estar a crescer, ao ponto de fazerem parte de um grande número de famílias, dando mesmo origem ao conceito de “família multiespécie”, faz com que a aposta na prevenção seja cada vez maior.
Assim, para além de outros cuidados, é muito importante que os nossos animais de companhia cumpram um excelente protocolo de desparasitação. Este deverá ser ajustado ao risco de exposição, suscetibilidade e facilidade cumprimento de cada indivíduo, sendo por vezes necessário recorrer a associação de produtos para melhor proteção.
Felizmente a investigação acompanha estes fenómenos.
Temos assistido, em particular nos últimos anos, ao lançamento regular de novos produtos cada vez mais completos, fáceis de aplicar ou administrar, eficazes, e muito seguros!
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