sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Liguemo-nos mais à Natureza

Chegados ao Natal e ao fim de mais um ano, é tempo de nos recolhermos nos afetos.
Proponho que paremos um pouco e façamos um balanço do que ficou para trás.
Enquanto profissional de saúde toca-me em particular aquela que é porventura a nossa maior preocupação de cada ano que passa — Ter saúde!
É certo que cada vez mais a medicina encontra soluções e, felizmente, vamos todos (animais de companhia e humanos) aumentando a esperança média de vida.
Mas de que serve viver mais tempo, se estamos a destruir o nosso Planeta e qualquer dia não temos onde morar?
O ano que passa é marco histórico de um sério aviso — É hora de assumirmos, de uma vez por todas, o compromisso de respeitar e preservar a Natureza!
Portugal sofreu um duro golpe com uma onda gigantesca de incêndios, em particular na nossa região. Compete-nos mudar comportamentos, chamando a atenção ao mundo para vivermos de modo sustentável, no respeito pelo equilíbrio deste nosso magnífico Planeta Azul.
Abdiquemos do atual modelo de sociedade de consumo e cultivemos cada vez mais a nossa ligação à Natureza, promovendo o contacto físico com a mesma.
Voltar a mexer na terra; afagar, acarinhar, criar animais; cultivar plantas; ter muitos amigos de carne e osso, promovendo encontros com abraços apertados, é talvez mais importante hoje do que alguma vez foi...

Festas felizes e muita saúde para todos!

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Siga 3 passos antes de adotar um animal de companhia

Avalie se o seu estilo de vida é compatível com a adoção de um animal de companhia. Informe-se sobre os seus cuidados diários, idas ao veterinário, legislação a respeitar, como fazer quando se ausentar ou for de férias, etc;

Se passou o primeiro requisito, tente saber que tipo de animal de companhia melhor se adequa ao seu perfil. 
No caso de optar pelo gato terá, porventura, de ser um pouco mais tolerante em relação a “moldá-lo” à sua vontade, mas terá o fascínio duma presença impetuosa com “exigências” bem peculiares. 
Decidindo pelo cão e em particular por determinada raça, não deixe de saber as suas características de temperamento/caráter (ex. um Serra da Estrela é em particular protetor, inteligente, recatado e um pouco teimoso;  um Beagle, que se vê tanto agora, é um cão predominantemente alegre, ativo, muito curioso, inteligente mas também teimoso requerendo um bom adestramento);

Se já sabe qual a espécie e eventualmente a raça que quer, então é importante saber onde adquirir e ao que deve estar mais atento. 
Se optou por um cão de raça vá buscá-lo a um criador que valorize a socialização, não cedendo cachorrinhos antes das 8 semanas (há uma aprendizagem fulcral junto da mãe e irmãos). Se a escolha foi para um cão sem raça definida, deve dirigir-se a um dos muitos Centros de Recolha de Animais (oficiais e “menos oficiais”). Tente perceber se houve convivência com outros da espécie e humanos até aos 2 meses de idade, se não há medo à sua aproximação, estando especialmente atento a todos os sinais que lhe pareçam estranhos, sendo que na dúvida deve procurar ajuda no veterinário. De referir que por norma estes animais são mais resistentes a doenças e, da minha experiência, posso afirmar que são de uma dedicação e inteligência excecionais.

Se escolheu a companhia de um gato tenha em atenção os mesmos requisitos e recomendações anteriores, sendo que não deve adotar um gato assilvestrado (gato que vive no exterior e não se aproxima do Homem, estando em perfeito equilíbrio com o meio envolvente desde que as necessidades da colónia onde se insere não ultrapassem os recursos existentes).