sexta-feira, 15 de março de 2019

Vacinas no cão e no gato. Porquê, quais e quando fazer?


As vacinas são o meio mais seguro para protegermos as nossas mascotes contra doenças infecciosas. Devem ser administradas apenas em animais saudáveis, sendo muito importante a realização de uma consulta aquando da vacina.
Os recém nascidos recebem da mãe anticorpos (garantidamente se as progenitoras forem vacinadas) que os protegem contra algumas doenças mas, a partir do desmame, essa proteção vai diminuindo e acaba por desaparecer completamente durante os primeiros meses de vida. É por isso importantíssimo que vacinemos os nossos animais de companhia seguindo à risca os protocolos recomendados.   
No cachorro, por norma, a primeira dose vacinal deve ser feita a partir das 6 semanas de idade e é fundamental que contemple a proteção contra a esgana e a parvorirose, sendo depois reforçada passadas 3 a 4 semanas. Nessa altura a vacina terá, adicionalmente, novos componentes (contra hepatite, leptospirose e parainfluenza) e tem de ser reforçada passadas novamente 3 a 4 semanas.
Dentro do protocolo vacinal básico, é administrada ainda a vacina antirrábica que é obrigatória e necessita de um primeiro reforço anual. A imposição da lei portuguesa foi alterada e a validade da vacina varia de acordo com o laboratório que a produz, podendo chegar aos 3 anos.
Aos 6 meses o cachorro deve ainda ser vacinado contra a leishmaniose, em particular se reside em zonas de elevado risco como Viseu. 
Existem ainda outras vacinas que, consoante as raças, estilo de vida, estado fisiológico ou de doença  crónica, podem ser altamente recomendadas.
Após os protocolos iniciais, os cães devem ser revacinados anualmente.
Os gatinhos devem ser vacinados a partir das 8 semanas de idade, contra calicivírus, panleucopénia e herpesvírus felinos, realizando um reforço 3 a 4 semanas depois. 
Após este reforço, deve ser feito o rastreio dos vírus da imunodeficiência e da leucemia felinas. Se forem negativos para a leucemia e se houver possibilidade de acesso ao exterior, os gatos deverão ainda ser vacinados contra esta doença e fazer um reforço 3 semanas depois. 

Recomendam-se revacinações anuais para todos os gatos.