sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Regras de boa convivência/educação


O facto de termos animais de companhia reforça a nossa responsabilidade não só nos seus cuidados de saúde, mas também na preservação do ambiente e respeito por aqueles que não os tendo, também gostam de frequentar espaços públicos em segurança e devidamente limpos.

Manda a boa educação que respeitemos o silêncio e a limpeza do prédio, assim como dos passeios, jardins, parques e outros locais públicos por onde passeamos com a nossa mascote.

Já agora evitemos passear sem trela, mesmo que o local nos pareça livre de encontros indesejados, é que o nosso cão até pode ser tranquilo o do vizinho é que não…

Peço especial cuidado com o uso das trelas extensíveis, que “inadvertidamente” deixam o animal de companhia fora da nossa vista, até porque muitas vezes estamos em simultâneo a passear o olhar pelo telemóvel… e depois lá vem o descuido que fica mais ou menos exposto ao sapato mais incauto… 
-Vá lá… tenhamos um pouco mais de atenção e não fica nada mal andarmos com o saquinho do “presente”, sendo que é bem mais civilizado…

É também muito aborrecido cruzarmo-nos com pessoas, que por vezes até têm fobia de cães, e tomarmos conta da via por onde circulamos, permitindo, como já presenciei, que os companheiros de quatro patas façam investidas ruidosas aos que passam por eles, principalmente a correr. 
O recurso a treino de “boas maneiras”, por exemplo: “como passear à trela” nem sempre é possível, mas o uso de trela curta e colocar o nosso cão na borda da via de circulação distraindo-o, é por certo exequível.

Manter as vacinas e desparasitações em dia, evita a propagação de doenças/parasitoses, permitindo controlar melhor o estado higiossanitário dos espaços públicos por onde circulamos e por outro lado, dá-nos confiança que o nosso animal de companhia anda mais protegido assim como todos nós.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cuidados com o gato


Entramos num período (janeiro e fevereiro) em que a atividade do gato é porventura mais marcada. 
Constato também, que é cada vez maior a eleição deste belíssimo animal como nosso companheiro. 
E eis que nos surgem cada vez mais felinos em consultório, não só para cuidados de medicina preventiva, mas também, e cada vez mais, para cuidados terapêuticos…

Então, aqui vão algumas dicas para quem tem ou pensa ter o gato como animal de companhia:

-Opte por uma boa alimentação (escolha alimento comercial premium de acordo com a faixa etária, estado fisiológico e alguma  predisposição a doença, não excedendo a dose diária recomendada, podendo fazer múltiplas refeições ao longo do dia) e não se esqueça de estimular a ingestão de água (sempre água fresca em recipientes separados e nunca de plástico);

-Promova adequado enriquecimento ambiental (objetos lúdicos, sons e feromonas relaxantes,…), eduque, socialize e treine o seu gatinho desde cedo (gostamos ou precisamos de viajar, passear com a nossa mascote, quanto mais não seja pelas idas ao veterinário que serão por certo bem mais agradáveis );

-Tenha recursos básicos disponíveis e bem organizados (separação dos espaços de comer, beber, dormir, wc, arranhador, …e se tiver mais de um gato, não esqueça a regra de N+1 no que toca à quantidade de recurços como sejam caixotes de areia, taças para comer ou beber, etc., em que “N” é o número de gatos). O gato é tão exigente, que até tem predileção por materiais onde come ou bebe (prefere vidro, loiça, ou inox);

-Desparasite e vacine com regularidade de acordo com indicação do veterinário;

-Esterilize. A esterilização prolonga a vida, para além de que um gato não esterilizado vai obrigatoriamente manifestar comportamentos de acordo com a sua atividade hormonal, que não devem ser contrariados. Estes comportamento não são compatíveis com confinamento dentro das nossas casas (os mais frequentes são marcações territoriais com urina, arranhadelas e intensas vocalizações). A esterilização é recomendada por volta dos 6 a 8 meses;

-Recomenda-se também check up de saúde periódico, com análises de rotina em particular na idade geriátrica e sua proximidade (depois dos 7 a 9 anos).