sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cuidados com o gato


Entramos num período (janeiro e fevereiro) em que a atividade do gato é porventura mais marcada. 
Constato também, que é cada vez maior a eleição deste belíssimo animal como nosso companheiro. 
E eis que nos surgem cada vez mais felinos em consultório, não só para cuidados de medicina preventiva, mas também, e cada vez mais, para cuidados terapêuticos…

Então, aqui vão algumas dicas para quem tem ou pensa ter o gato como animal de companhia:

-Opte por uma boa alimentação (escolha alimento comercial premium de acordo com a faixa etária, estado fisiológico e alguma  predisposição a doença, não excedendo a dose diária recomendada, podendo fazer múltiplas refeições ao longo do dia) e não se esqueça de estimular a ingestão de água (sempre água fresca em recipientes separados e nunca de plástico);

-Promova adequado enriquecimento ambiental (objetos lúdicos, sons e feromonas relaxantes,…), eduque, socialize e treine o seu gatinho desde cedo (gostamos ou precisamos de viajar, passear com a nossa mascote, quanto mais não seja pelas idas ao veterinário que serão por certo bem mais agradáveis );

-Tenha recursos básicos disponíveis e bem organizados (separação dos espaços de comer, beber, dormir, wc, arranhador, …e se tiver mais de um gato, não esqueça a regra de N+1 no que toca à quantidade de recurços como sejam caixotes de areia, taças para comer ou beber, etc., em que “N” é o número de gatos). O gato é tão exigente, que até tem predileção por materiais onde come ou bebe (prefere vidro, loiça, ou inox);

-Desparasite e vacine com regularidade de acordo com indicação do veterinário;

-Esterilize. A esterilização prolonga a vida, para além de que um gato não esterilizado vai obrigatoriamente manifestar comportamentos de acordo com a sua atividade hormonal, que não devem ser contrariados. Estes comportamento não são compatíveis com confinamento dentro das nossas casas (os mais frequentes são marcações territoriais com urina, arranhadelas e intensas vocalizações). A esterilização é recomendada por volta dos 6 a 8 meses;

-Recomenda-se também check up de saúde periódico, com análises de rotina em particular na idade geriátrica e sua proximidade (depois dos 7 a 9 anos). 

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