Todos os anos pela altura da primavera, mas cada vez mais cedo, nos surgem casos (alguns bem graves) de animais doentes por terem contactado com este inseto altamente tóxico.
A processionária, como é vulgarmente conhecido este inseto, é responsável por elevada mobilidade, podendo mesmo causar a morte dos nossos animais de companhia.
O seu potencial tóxico é enorme, uma vez que estas lagartas estão revestidas por uma vasta camada de espículas urticantes de elevado potencial alérgico para animais e Homem.
Como identificar uma zona de risco?
A observação dos seus ninhos, principalmente em pinheiros e com a chegada dos primeiros dias amenos do ano, é altamente sugestiva do começo da descida destas lagartas até ao solo, deslocando-se como que em procissão. De imediato devemos retirar os nossos animais de companhia destes locais, pois o simples contacto com as espículas da processionária deixadas nos seus carreiros, pode originar forte irritação.
Qual a espécie mais afetada?
O cão, movido pela sua curiosidade natural, frequentemente é a espécie mais afetada, que cheirando e abocanhando as lagartas do pinheiro, chega mesmo a ingeri-las. Por este motivo os lábios, a mucosa oral e a língua, são as partes do corpo que mais lesões apresentam.
Os sinais clínicos mais frequentes são:
-Edema da face e língua, ptialismo (salivação excessiva), disfagia (dificuldade em engolir), falta de apetite, dificuldade na preensão dos alimentos, intenso prurido na face, vómito, apatia, porções da língua com coloração castanha, azulada a negra.
O que fazer em caso de contacto com esta lagarta?
Se desconfiar que a sua mascote pode ter contactado com esta lagarta, ou o rasto dela, deve de imediato seguir para o veterinário e lavar com água fria as zonas de contacto.
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