sexta-feira, 12 de abril de 2019

Higiene oral na mascote, teste os seus conhecimentos…

-Acha que as alterações dentárias fazem parte do processo de envelhecimento, não requerendo cuidados?  
-O mau hálito é normal?
-Engolir o alimento seco  sem trincar é normal?
-Uma endocardite, ou uma infeção renal pode ter como causa alterações na cavidade oral?
-As mascotes devem ter cuidados de higiene oral, mas só quando nascem os dentes definitivos?
Mais perguntas poderia colocar, pois continuamos a detetar muito desconhecimento nesta área (estima-se que cerca de 80% dos cães e 70% dos gatos com mais de 3 anos, tenham sintomatologia de doença da cavidade oral).
É certo que com a idade a dentição vai sofrendo desgaste e diversas agressões (alimentação inadequada, roer objetos impróprios, …) mas “deixar andar assim” não é solução. Existem cuidados específicos que podemos instituir e que vão contribuir para uma melhor saúde oral.

Sinais de alarme a que devemos estar atentos e que não são de modo algum normais:
-Mau hálito;
-Alterações na cor dentária;
-Tártaro;
-Gengivite (gengivas muito vermelhas, proliferativas ou sangrentas);
-Dirigir-se ao alimento e recusar comer com hipersalivação muitas vezes associada, ou engolir o alimento sem uma única “trincadela”;
-Dentes de leite retidos, má oclusão ou perda de peças dentárias que não as de leite;
É de tal modo importante que vigiemos a cavidade oral das mascotes, que podemos inclusive ter doenças noutros órgãos tais como coração e rins, cuja causa está numa “boca doente” muitas vezes já com doença periodontal!

A prevenção é importantíssima e passa por habituar desde cedo, assim que surgem os dentes de leite, a manusear a cavidade oral com procedimentos de escovagem que mais tarde, na dentição definitiva, poderão ser decisivos para uma boa higiene oral. Devemos apresentar alimento seco pois o atrito da mastigação ajuda, através da ação mecânica, a manter uma boca sã assim como contribuem também snacks e brinquedos específicos para este fim. Existem ainda pastas dentífricas, para as mascotes, com ação enzimática que promove uma escovagem mais eficaz. 
Não esquecer de ir ao veterinário com regularidade que, para além de outros cuidados, na presença de tártaro fará uma destartarização, devolvendo à mascote a saúde oral que tanto merece.


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