É um facto o aumento da esperança média de vida também nos nossos animais de companhia.
Contribuem para uma vida mais longa e feliz:
- Adequada nutrição (boa alimentação com eventual suplementação, de acordo com as diferentes fases da vida);
- Medicina preventiva bem aplicada (desparasitações e vacinas em dia, check ups de saúde frequentes);
- Bem-estar animal promovido também com passeios e socialização diários, cuidados de grooming (escovagem, banhos, tosquias) de acordo com as características de cada indivíduo, tempo para brincadeiras e estimulação cognitiva;
…
Com o avanço da idade, as nossas mascotes experimentam mudanças no corpo e mente.
Para o cão tem-se como entrada na idade geriátrica os 5 a 7 anos, de acordo com o seu porte. Sabe-se que raças mais pequenas vivem bastante mais tempo que raças gigantes. No gato a entrada na fase sénior dá-se mais tarde, dos 7 aos 11 anos.
Devemos estar atentos a:
- Oscilações de peso;
- Dificuldade na locomoção, por vezes pouco percetível e apenas suspeitamos porque “dorme” mais tempo;
- Perda de apetite e ou alterações no padrão alimentar, ex: é relativamente frequente o gato idoso ter perdas olfativas, o que está associado a alterações no comportamento alimentar que depende muito deste sentido; também o aumento de ingestão de água a despropósito deve ser investigado;
- Aumento de períodos de doença, podendo mesmo levar a processos crónicos. De notar que idade mais avançada não é sinónimo de doença, no entanto o sistema imunitário torna-se menos apto, o que aumenta o risco a doenças, nomeadamente neoplásicas e degenerativas;
…
Se tivermos presente aquela comparação (nem sempre exata) de que 7 anos na nossa vida equivale a 1 ano na vida dos nossos cães e gatos, ficaremos muito mais cientes da velocidade com que todas aquelas alterações podem ocorrer!
Assim sugiro que a partir dos 7 anos de vida (em média) dos nossos animais de companhia, estejamos ainda mais atentos e façamos visitas mais regulares ao médico veterinário.
Sem comentários:
Enviar um comentário