A
leishmaniose é uma doença causada por um protozoário, Leishmania,
transmitido através da picada de um inseto, Phlebotomus, parecido com um
mosquito muito pequeno (2 a 3mm), e que se estima ter elevada prevalência na população
canina do nosso país.
Em
Viseu, Seia e Oliveira de Frades continuamos a ter registos desta doença! (Dados
de clínicas/hospital do Grupo HVV).
É
preciso ter em conta que a leishmaniose ainda não tem cura, embora já a
consigamos transformar numa doença crónica que, com cuidados de medicação e
vigilância para toda a vida, pode inclusive ficar assintomática.
A
prevenção é o ponto chave!
Até há
bem pouco tempo, era bastante mais complicado evitar esta doença.
Hoje
em dia, temos ao dispor vários produtos com ação repelente do inseto
transmissor e o mais importante é que podemos fortalecer o sistema
imunitário do nosso cão especificamente contra esta doença.
O mais
recente avanço está na área da imunologia, mais precisamente numa vacina que
em apenas uma dose de primovacinação induz proteção de cerca de 72% ao fim de
28 dias, não estando descritas quaisquer reações vacinais com
significado clínico. Da nossa experiência podemos afirmar que das 107
administrações, desta nova vacina, que fizemos no último ano, apenas tivemos um
caso de prurido passageiro (segundos) no local da inoculação.
Importa
também referir que o custo desta primovacinação é substancialmente menor do que
o custo usando a outra vacina existente, em que são precisas três doses de primovacinação.
Ter
também presente que devemos associar sempre um desparasitante externo cujo
espectro de ação abranja o flebótomo. Podemos ainda usar uma solução oral,
também ela estimulante do sistema imunitário, que obedece a requisitos
específicos de utilização (toma diária durante 2 meses do ano: junho e
outubro).
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