Este ano, talvez pelas condições climatéricas, devemos estar mais atentos a este inseto altamente tóxico. Anualmente a processionária, como é vulgarmente chamado, é responsável por elevada mobilidade, podendo mesmo causar a morte dos nossos animais.
É relativamente fácil identificar esta praga. Observamos os seus ninhos principalmente em pinheiros e com a chegada dos primeiros dias amenos do ano começa a descida até ao solo, deslocando-se como que em procissão. O seu potencial tóxico é enorme, uma vez que estão revestidas por uma vasta camada de pelos urticantes de elevado potencial alérgico para animais e Homem.
O cão, movido pela sua curiosidade natural, frequentemente é a espécie mais afetada. Cheirando e abocanhando as lagartas do pinheiro, chega mesmo a ingeri-las. Por este motivo os lábios, a mucosa oral e a língua, são as partes do corpo que mais lesões apresentam.
Os sinais clínicos mais frequentes são:
-Edema da face e língua, ptialismo (salivação excessiva), disfagia (dificuldade em engolir), falta de apetite, dificuldade na preensão dos alimentos, intenso prurido na face, vómito, apatia, porções da língua com coloração castanha, azulada a negra.
Se desconfiar que a sua mascote pode ter contactado com esta lagarta, ou o rasto dela, deve de imediato seguir para o veterinário e se possível, entretanto, lavar com água fria as zonas de hipotético contacto.
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