Nos locais por onde me desloco habitualmente em trabalho, Oliveira de Frades, Viseu e Seia, o cenário é desolador… “Há quilómetros e quilómetros onde está tudo queimado!”
Compreendo que seja difícil nesta altura olhar com mais atenção para os nossos animais de companhia, mas constatei mais uma vez o quanto gostamos deles.
Como muitos, na hora dos incêndios tive a minha casa em perigo…Dei comigo em extrema aflição, também pela minha gata Mariazinha que estava fechada no interior da casa. Felizmente, “Devemos ter tido ali um Anjo Bom…”, a casa não ardeu, “Muito agradeço também a vizinhos e irmãos!” e a minha gatinha está sã e salva. O mesmo não posso dizer dos animais com queimaduras que nos chegaram ao Polo Veterinário de Seia e ao Hospital em Viseu, assim como imagens e relatos emocionados da existência de muitos animais mortos.
É certo que há prioridades e se não nos cuidarmos não seremos capazes de cuidar dos mais indefesos, mas deixo alguns sinais que, no meio desta triste azáfama, podem passar despercebidos e que indicam que os nossos queridos animais podem precisar de ajuda, podendo ser reveladores de lesões ainda resultantes dos incêndios:
-Passar mais tempo deitado ou claudicar (queimaduras nas almofadas plantares);
-Tosse (alterações pulmonares pela inalação de fumo);
-Coçar ou lamber zonas do corpo (por baixo do pelo podem estar ferimentos escondidos resultantes de queimaduras);
-Conjuntivites e outras alterações oculares (contacto com fumo, calor excessivo, cinzas);
-Presença de odor estranho (ferimentos infetados não imediatamente visíveis);
-Perda de apetite (infeção que se pode ter instalado por inalação de fumos, queimaduras escondidas,…);
-Agitação e/ou manifestação exagerada de medo principalmente perante lume ou calor.
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