Tenho constatado um aumento de pessoas com vida bastante preenchida que optam por ter um gato.
É preciso ter consciência que os animais de companhia requerem atenção e conhecimento. O gato, em particular, é bastante exigente em termos de maneio e enriquecimento ambiental (gosta do “wc” limpo, água fresca, simular caçadas, arranhador, zona tranquila de descanso, …). Este felino aprecia a presença do tutor e por norma gosta de ser acariciado na justa medida, mas não pensemos que passa bem sem a nossa companhia. É certo que o gato pode não ser tão exuberante a manifestar ansiedade como o cão, mas também pode sofrer com a separação do tutor.
Sinais que podem estar relacionados com ansiedade por separação:
-Vocalização excessiva;
-Lamber-se em demasia, podendo mesmo originar lesões cutâneas;
-Urinar ou defecar em locais impróprios;
-Arranhar ou morder objetos não habituais;
-Vómito recorrente.
O que fazer para minimizar a ansiedade por separação:
-Habituar às rotinas de saída (ex: pegar nas chaves várias vezes por dia e pousá-las; sair por pequenos períodos que se vão estendendo na medida em que o gatinho os for tolerando);
-Recorrer a feromonoterapia;
-Deixar música calma;
-Esconder alimentos pela casa de modo a estimular o instinto de caça;
-Oferecer brinquedos de estimulação cognitiva nos quais pode colocar alimento ou catnip (planta que atrai a sua atenção);
-Não o castigue se encontrar um cenário desagradável. Isso só iria agravar o seu estado de ansiedade. Deve sim, intensificar as estratégias atrás referidas;
-Não adquira outro animal de companhia sem testar se é do agrado do atual. A ideia de uma companhia resolver o problema de ficar sozinho pode inclusive ser catastrófica;
-Aconselhe-se com o veterinário. Apesar de existirem algumas normas, cada caso é um caso.
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