É talvez a preocupação mais frequente com os nossos animais de companhia assim que começa o calor…
Breves noções
Algumas breves noções para melhor compreensão e atuação:
1º Embora com a chegada do tempo mais quente os parasitas, nomeadamente os ectoparasitas (carraças, pulgas, mosquitos e outros tantos) fiquem mais ativos, devemos fazer proteção durante todo o ano, reforçando sim, na primavera e no verão;
2º Há parasitas praticamente em todo lado, sendo no entanto uma verdade que os animais que estão mais por casa e pouco contactam com outros, não precisam de um programa de desparasitação tão rigoroso;
3º A faixa etária, o periodo de gestação e o historial clínico, também são determinantes na seleção do esquema de combate/prevenção contra os parasitas externos e internos;
4º A maior ou menor proximidade de crianças é outro fator a ter em conta aquando da adaptação da desparasitação à mascote;
5º Devido à própria anatomia, fisiologia e comportamento dos nossos animais de estimação, não é possível eliminar muitas das situações de risco (ex: as feromonas, tão importantes na comunicação animal, são também libertadas junto às fezes, onde parasitas internos podem estar presentes; o próprio ritual de higiene através da lambedura é de risco e pode autoperpetuar o ciclo parasitário;...)
Programa de desparasitação
Devemos assim escolher o programa de desparasitação com o ou os produto/s que melhor se ajustem às reais necessidades da nossa mascote, exigências em termos de envolvencia familiar e meio ambiente.
Dada a enorme variedade de produtos e formas de administração, há quase sempre uma segunda opção com um modo mais fácil de aplicar ou administrar o princípio ativo pretendido.
Por via das dúvidas e até porque estamos cá também para isso, o melhor será pedir aconselhamento técnico veterinário.
Dra. Isabel Maia
Médica Veterinária
Grupo HVV – Hospital Veterinário Viseu
Sem comentários:
Enviar um comentário