terça-feira, 13 de agosto de 2019

Ter um animal de companhia exige muito mais do que as obrigações legais…

Vem de há muito, a relação entre o Homem e o animal de companhia. 
Têm surgido cada vez mais estudos que colocam, atualmente, esta relação no patamar dos afetos, provando que os animais de companhia nos trazem benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais, ajudando-nos a ser mais felizes e a ter mais saúde. Tal conhecimento implica da nossa parte maior responsabilidade  e vontade de os cuidar cada vez melhor.
Assim, para além das obrigações legais básicas dentro de Portugal e que são, atualmente, microchip nos cães e gatos e vacina da raiva em cães, com registo em boletim oficial da OMV ou em passaporte, temos o dever de proporcionar às nossas mascotes cuidados de saúde muito mais abrangentes!
Idealmente deveríamos preparar a chegada do novo elemento da família, sim, porque hoje em dia é maioritariamente esse o lugar que ocupam os animais de companhia. 
Considero muito importante começarmos por avaliar se temos condições económicas e tempo para dedicar ao novo elemento do lar. 
Depois, saber sobre as particularidades da espécie que pretendemos, ou que melhor se adequa ao nosso perfil, para irmos de encontro às condições de ambiente, rotinas e cuidados específicos que precisa.

De seguida, quando já temos o nosso eleito, a aposta na medicina preventiva será a decisão mais acertada. A importância de uma nutrição adequada (recomendo alimento processado, vulgarmente designado por “ração” e que seja de qualidade superior), planos de vacinação e desparasitação o mais completos possível, enriquecimento ambiental de acordo com a mascote selecionada, educação e treino, para além de cuidados de grooming e de higiene oral, entre outros, são pilares fundamentais para quem realmente se preocupa não só com o bem-estar da mascote, mas também de toda a família e comunidade.  

Sem comentários:

Enviar um comentário