Coprofagia é a ingestão de fezes do próprio ou de outros animais. Em alguns casos é normal, como por ex nos recém-nascidos, quando ainda não sabem evacuar sozinhos, a mãe lambe os filhotes para estimular a eliminação de urina e fezes ingerindo-as. Também se sabe que é normal poder existir coprofagia nos cachorros, aproximadamente até aos 6 meses. Ainda assim, este comportamento deve ser prevenido o mais precocemente possível de modo a evitar que se instale.
Quando há coprofagia em adultos, que não em situação pós parto, torna-se um comportamento anormal.
Possíveis causas:
- Ficar preso e sozinho por muito tempo pode gerar ansiedade, podendo “entreter-se” na ingestão das fezes;
- Observar a limpeza dos seus dejetos pode despoletar uma tentativa de imitação do tutor, incentivando a coprofagia;
- Punição. Pode comer fezes por ter associado castigo. Um clássico exemplo é o “esfregar” do focinho nos dejetos, quando por exemplo evacuou no sítio proibido;
- Parasitas;
- Fome;
- Ração de fraca qualidade (deficiência nutricional);
- Presença de fezes de gato o que, em caso de tendência para a coprofagia, pode levar à sua ingestão. Pensa-se que tal comportamento se deve ao facto da ração para gato ser mais rica em proteína (gato é um carnívoro estrito).
Como evitar?
- Reduzir a solidão e o tédio no cachorro dando-lhe mais atenção, exercícios e brinquedos interativos;
- Depois dos 6 meses de idade evite alimentá-lo só uma vez ao dia, fornecendo-lhe pelo menos 2 refeições por dia;
- Não o repreenda por fazer fezes no local errado, isso poderá incentivar a sua ingestão;
- Recolha as fezes assim que possível, evitando ser visto pelo cachorro;
- Desparasite-o com regularidade;
- Caso tenha gatos, coloque as caixas de areia em locais onde ele não consiga chegar;
- Escolha um alimento de alta qualidade;
- Existem também produtos que pode adicionar à ração e que ajudam a dissuadir a coprofagia;
- Quando o hábito está instalado, pode ter ainda de recorrer a técnicas específicas de treino.
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